Pausa no próximo post (poxa, ta ficando bacana tá) pra falar o motivo de ter criado um novo blog, ter saído do Medium, porque ele tem esse visual e o que estou usando de tecnologia por trás. :)

“Faça ou não faça. A tentativa não existe.” – Yoda

Vamo lá: embora o Medium seja uma ferramenta sensacional para publicação de conteúdo e ele tenha uma comunidade absurdamente vibrante de editores, geradores de conteúdo e um sem número de posts legais, ter um blog com seu próprio domínio atinge um nível difícil de ser conseguido por lá.

Mesmo assim, eu gosto de coisas absurdamente simples. Mesmo com o visual do Medium, eu queria algo mais personalizado e que me deixasse customizar até a forma como o código é exibido, como abaixo onde estou usando o super maneiro aciinema. :D

Como ele depende de Javascript e CSS para funcionar, sem chance fazer ele funcionar lá. Consegui também chegar num ponto onde a fonte me agrada, o espaço entre as linhas me agrada e o code coloring me agrada. Olha que massa.

    <div class="col s12 m9">
      <div class="post-listing">
        Opaaa!
      </div>
    </div>

Por muito tempo utilizei o leohackin.com.br como blog e já tive muitas surpresas legais com conteúdo referenciado meses e até anos depois em matérias e até trabalhos de faculdade (quem diria).

E dentro todas ferramentas que poderia usar, o Jekill levou a melhor. Não porque ele é simples: ele não é. Para quem já viu aquela propaganda super engraçada do cara serrando um frango e falando que isso era como fazer um blog em Wordpress, criar um com o Jekyll sem ser um desenvolvedor é tipo como usar uma moto-serra grande e desengonçada.

Ele levou a melhor porque sua estrutura é simplista o bastante para deixar customizar o que precisar de modo mais direto e escrever um post, como esse, é simples como editar um arquivo markdown. (Porque na verdade isso, É um markdown). Ele não tem base de dados: é tudo feito em arquivos mesmo.

Acho que esse enfoque mais manual tem tomado o mundo ultimamente. Até mesmo sistemas de gestão de tarefas mais manuais, como o Bullet Journal, ganharam força com esse artifício: parece trabalhoso, mas é tudo pra você manter o foco no que é importante.

Além disso, algumas vantagens legais né:

  • fica tudo lá no Github (zero custo com hospedagem) via Github Pages
  • todo o código fica num repositório do Github (adeus backup)
  • exercita o lado desenvolvedor e fuçador, porque você tem que configurar algumas coisas
  • eu posso colocar o que quiser, sem as limitações do Medium (yay!)
  • a edição de um post em Markdown é absurdamente intuitiva
  • escrever um post é quase tão legal quanto programar
  • por ser estático, não pode ser invadido (update from my friend Deivid Bitti)

O grande barato, não é apenas sair digitando feito um louco, mas tratar o blog como um bonsai: com paciência, com foco e atenção para cada post publicado, cada customização feita.

Óbvio que ele tem algumas coisas mais chatas pra serem resolvidas antes: os temas free em geral não são tão legais e precisam de uns ajustes, tem que fazer uma mandinga pra ter ter o SSL funcionando e outras coisas mais. Mas no final, vale tudo a pena com um bom tema e umas horas horas de poda.

Recado dado! Voltemos à programação normal. Sexta tem o primeiro post sobre Visual Thinking e acho que vai rolar uma coisas bacanas durante a mini-série. aehuauheauheuhae

Namastê!